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SAÚDE

Chegada de medicamento superior ao Ozempic chega no Brasil

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SAÚDE

Superior ao Ozempic, medicamento para perda de peso chega ao Brasil em 2024

A farmacêutica Eli Lilly confirmou a chegada ao Brasil de um novo medicamento para tratamento de diabetes tipo 2 no segundo semestre de 2024. O Mounjaro foi aprovado pela Anvisa em setembro do último ano, e tem como princípio ativo a tirzepatida, que age no controle do açúcar no sangue em adultos com a doença.

O remédio estará disponível em formato de caneta injetável, com indicação de uso semanal acompanhado de dieta e exercícios físicos. Além da diabetes, o Mounjaro promete ser um aliado no combate à obesidade , com efeitos possivelmente superiores aos obtidos com Ozempic.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 2,3 bilhões de adultos devem estar acima do peso até 2025, com 700 milhões classificados como obesos. O sobrepeso é um alerta para doenças cardiovasculares, a principal causa de morte em todo o mundo. Além disso, os diabéticos têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto do miocárdio.

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A tirzepatida tem potencial para ser a substância disponível no mercado com maior eficácia na perda de peso, podendo chegar a mais de 20% ao longo de 36 semanas – um índice comparável ao da cirurgia bariátrica. Ela funciona como receptora de dois hormônios produzidos no intestino: o polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP) e o peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1).

Enquanto o GIP atua na liberação de insulina, o GLP-1 atrasa o esvaziamento gástrico, deixando o alimento por mais tempo no estômago, o que promove saciedade e diminui o apetite. A combinação aumenta a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas e reduz a ingestão, ajudando no controle glicêmico no sangue.

Enfim, novos tempos, novas tecnologias trabalhando para controlar esta doença crônica, cada vez mais prevalente, chamada Obesidade, que é fator de risco para além das doenças cardiovasculares.

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SAÚDE

SUS oferece nova vacina a gestantes contra vírus respiratório

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O Sistema Único de Saúde vai oferecer para as gestantes uma nova vacina capaz de proteger os bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR). A inclusão do imunizante Abrysvo foi aprovada nesta quinta-feira (13) pela Comissão de Incorporação de Tecnologias no SUS – Conitec.

Cabe ao Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, planejar a forma e o calendário de vacinação.

O vírus sincicial respiratório é o maior causador da bronquiolite, inflamação dos bronquíolos, que são finas ramificações que levam o oxigênio até os alvéolos dos pulmões. A doença se manifesta de forma grave principalmente em crianças de até dois anos, e também em idosos, causando dificuldade respiratória e podendo levar à morte.

De acordo com dados do último boletim Infogripe, da Fiocruz, neste ano foram registrados 370 casos confirmados de Síndrome Respiratória Aguda Grave e oito mortes. A transmissão do vírus é maior no inverno, quando há grande aumento de casos e óbitos, a maioria em bebês.

Os testes feitos pela fabricante Pfizer com cerca de 7 mil gestantes demonstraram 82,4% de eficácia da vacina na prevenção de casos graves em bebês de até três meses, e de 70% até os seis meses de idade. A vacinação durante a gestação faz com que a mãe produza anticorpos que são transmitidos ao feto, propiciando que ele já nasça com a proteção.

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A Abrysvo foi aprovada para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária no ano passado, e já está sendo oferecida pela rede particular de saúde. A indicação da Pfizer é de uma dose por gestação, administrada entre as 24 e as 36 semanas de gravidez. A vacina também pode ser tomada por idosos, mas este público não foi contemplado na decisão da comissão.

A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações Mônica Levi acredita que a nova vacina trará muitos impactos positivos à saúde infantil.

“Vai diminuir a necessidade de consultas em emergência, de internação, de UTI, de intubação e também o número de mortes. Há também o impacto de longo prazo. Após a primeira infecção pelo VSR, a criança pode ter chiados por algum tempo na sua vida, desencadeado por diversos fatores, principalmente infecção viral. Algumas crianças se tornam asmáticas e outras têm vários episódios de bronquioespasmo, desencadeados pelas alterações que o VSR causa na árvore brônquica.”

A Conitec também aprovou a incorporação de outra tecnologia, voltada para os bebês prematuros, o anticorpo monoclonal nirsevimabe. Diferente das vacinas, o medicamento não estimula a produção natural de anticorpos, mas se constituí em defensor já pronto para evitar a disseminação de um agente infeccioso específico. Por isso, é aplicados apenas em pessoas com sistema imunológico vulnerável, como os bebês prematuros.

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