SAÚDE
Tecnologias não invasivas aceleram alívio da dor e evitam cirurgias ortopédicas
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Ondas de choque, sistema super indutivo e laser robótico são usados para tratar incômodos musculoesqueléticas e estimular regeneração tecidual
Pacientes com dores musculoesqueléticas crônicas têm recorrido a novas tecnologias terapêuticas para aliviar os sintomas e recuperar a mobilidade sem precisar passar por cirurgia. Ondas de choque, sistema super indutivo (SIS) e laser robótico de alta potência estão entre os métodos que vêm sendo utilizados para estimular a regeneração dos tecidos e reduzir inflamações.
De acordo com o ortopedista Dr. Brasil Sales, especialista em medicina intervencionista da dor, essas abordagens têm sido aplicadas em quadros de tendinite, bursite, lesões ligamentares e dores na coluna. “As terapias não invasivas oferecem um tratamento eficaz para muitos pacientes que sofrem com dores persistentes e que não respondem bem a medicamentos ou fisioterapia convencional”, explica o especialista. Segundo ele, os avanços tecnológicos permitem uma abordagem mais direcionada, proporcionando alívio mais rápido e prolongado.
Como funcionam as novas terapias?
Cada uma das técnicas atua de maneira distinta no organismo:
- Ondas de choque extracorpóreas: Utilizam ondas acústicas de alta energia para estimular a circulação sanguínea e ativar a regeneração de tendões e músculos. São indicadas para casos de tendinite, calcificações e dores crônicas no ombro, cotovelo e joelho.
- Sistema super indutivo (SIS): Emprega campos eletromagnéticos de alta intensidade para estimular contrações musculares profundas, promovendo fortalecimento e alívio da dor em condições como hérnia de disco, dor ciática e lesões neuromusculares.
- Laser robótico de alta potência: Atua diretamente no processo inflamatório e na regeneração celular, sendo uma opção eficaz para tratar artrose, dores lombares e lesões esportivas. Sua ação analgésica é quase imediata, proporcionando melhora na funcionalidade da região tratada.
“O grande diferencial dessas técnicas é a capacidade de tratar a dor na origem, estimulando a regeneração dos tecidos ao invés de apenas mascarar os sintomas com analgésicos”, afirma Dr. Sales.
Resultados clínicos e benefícios
Estudos publicados no Journal of Orthopaedic Research indicam que as ondas de choque reduzem significativamente a dor em pacientes com tendinite calcária do ombro e fascite plantar, melhorando a função da articulação afetada. Já o sistema super indutivo tem mostrado resultados promissores no fortalecimento muscular e na reabilitação de pacientes com dores na coluna, reduzindo a necessidade de intervenções mais agressivas.
Outro estudo, da Lasers in Medical Science, aponta que a terapia com laser de alta potência acelera a regeneração dos tecidos e reduz a inflamação em condições crônicas, proporcionando alívio da dor com menos sessões do que os métodos tradicionais. “Pacientes que antes precisavam recorrer a infiltrações ou até cirurgias para aliviar a dor hoje encontram nesses tratamentos uma alternativa eficaz e segura”, ressalta o ortopedista.
Apesar dos benefícios, nem todos os casos podem ser tratados com essas tecnologias. Pacientes com infecções ativas, tumores na região afetada ou marca-passo cardíaco devem ser avaliados individualmente antes de iniciar o tratamento. “Cada técnica tem suas indicações específicas e deve ser aplicada conforme a necessidade do paciente. O acompanhamento médico é essencial para garantir a melhor abordagem e evitar complicações”, reforça Dr. Sales.
O avanço das terapias não invasivas tem permitido que mais pessoas voltem a realizar atividades do dia a dia sem dor e com maior qualidade de vida. Com novos estudos e aperfeiçoamento das tecnologias, espera-se que esses tratamentos se tornem ainda mais acessíveis e eficazes no futuro.
“Estamos entrando em uma nova era no tratamento da dor, onde a medicina regenerativa e as terapias de alta tecnologia trazem alternativas reais para quem quer evitar cirurgias e recuperar a funcionalidade do corpo”, conclui o especialista.

SAÚDE
UFMT discute criação do curso de odontologia

Gestão reafirmou compromisso com a proposta
Na manhã desta segunda-feira (24), a reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), professora Marluce Souza e Silva, recebeu em seu gabinete o professor Adalberto Novaes, da Faculdade de Medicina, e a professora Alba Medeiros, do Instituto de Saúde Coletiva, para discutir a implantação do curso de Odontologia na instituição. A reunião também contou com a presença da pró-reitora de Graduação, Luciane Gomes e da assessora especial da reitora, Carla Gabriela Wunsch Souza.
Durante a reunião o professor Adalberto Novaes destacou que Mato Grosso é o único estado do Centro-Oeste sem oferta pública de Odontologia, evidenciando a urgência da criação do curso. Além disso, ressaltou que o Hospital Universitário Julio Muller (HUJM), referência no tratamento de fissura labial, enfrenta dificuldades na reabilitação dos pacientes devido à ausência de odontólogos na equipe.
A reitora reafirmou o compromisso da gestão em viabilizar a proposta, ressaltando que a demanda pelo curso foi apresentada antes de sua posse e que agora a universidade está retomando processos parados. Segundo ela, a criação do curso de Odontologia é um passo essencial para a expansão e qualificação da UFMT, alinhado aos esforços da gestão para organizar e fortalecer a instituição.
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