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Clima Político em Ribeirão Cascalheira é Marcado por Ofensiva Judicial Contra a Prefeita Elza Borges

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A atual gestão municipal de Ribeirão Cascalheira, liderada pela prefeita Elza Divina Borges, enfrenta o que fontes próximas à administração descrevem como uma intensa e coordenada campanha de judicialização da política. Em pouco mais de nove meses de mandato, a prefeita já foi alvo de mais de 80 denúncias junto ao Ministério Público, Tribunal de Contas e outros órgãos de controle, um número que contrasta drasticamente com a média de 20 denúncias anuais registradas contra a gestora anterior, Luzia Brandão.

Essa avalanche de processos e representações, segundo aliados da prefeita, tem como objetivo principal minar a governabilidade e travar o andamento de projetos essenciais para o município. As ações, muitas delas descritas como “infundadas e sem nexo”, vão desde questionamentos a atos administrativos corriqueiros até tentativas de cassação do mandato na Justiça Eleitoral.

O volume atípico de denúncias sugere uma estratégia deliberada para criar um ambiente de instabilidade permanente. “O objetivo é claro: sufocar a administração, desviar o foco do trabalho e desgastar a imagem da prefeita perante a opinião pública e os órgãos fiscalizadores”, afirma uma fonte ligada à gestão, que prefere não se identificar.

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Nos bastidores da política local, a articulação dessa ofensiva é atribuída a um grupo de atuais e antigos agentes políticos da oposição. Entre os nomes citados como protagonistas dessa movimentação estão Nego Xinai, Odinir Junior, Mario Valadares, Paulo Bento, Leia Ferreira Bento e Luciano Santos Costa, Paulo Viriato, entre outros. Acredita-se que o grupo busca reverter o resultado das urnas por meio de um embate jurídico contínuo.

Enquanto a disputa política se acirra nos bastidores e nos tribunais, a população de Ribeirão Cascalheira demonstra um crescente cansaço com o cenário de confronto. A insatisfação popular é evidente e circula intensamente em grupos de WhatsApp e redes sociais, onde os munícipes expressam que a briga constante entre as lideranças só faz mal ao município, travando o progresso e desviando o foco dos problemas reais. O clamor geral não é por uma batalha de egos ou por vitórias jurídicas, mas por estabilidade, trabalho e soluções concretas para as necessidades da comunidade, que se sente refém de um conflito que parece não ter fim.

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A gestão se desdobra para responder legalmente a cada uma das acusações, a preocupação é com o impacto que essa guerra de narrativas e processos pode causar no desenvolvimento de Ribeirão Cascalheira. A energia e os recursos que poderiam estar sendo investidos em políticas públicas acabam sendo canalizados para a defesa jurídica, em um ciclo que, segundo analistas locais, prejudica principalmente a população.

A prefeita Elza Borges, por sua vez, tem mantido uma postura de serenidade, afirmando que todas as denúncias serão respondidas e esclarecidas nos fóruns competentes, e que a gestão municipal seguirá focada em trabalhar pelo progresso da cidade, apesar das tentativas de desestabilização.

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Projeto de leitura conecta alunos de escola municipal a ilustradora brasileira que vive nos Estados Unidos

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Um projeto de leitura desenvolvido na Escola Municipal de Educação Básica Ana Cristina de Sena, no Jardim Novo Estado, transformou a relação das crianças com os livros e aproximou os 28 alunos do 3º ano B do universo da literatura de forma única: um bate-papo muito descontraído e cheio de curiosidade entre os estudantes e Joana Penna, ilustradora da coleção de livros infantis “Diário de Pilar”, da escritora Flávia Lins e Silva.  

A iniciativa foi conduzida pela pedagoga Paula Froes que todos os anos seleciona novas obras e autores para incentivar o hábito da leitura entre os estudantes. Neste ano, ao assumir uma turma de quinto ano, a professora buscou um título que despertasse ainda mais o interesse dos alunos pela leitura. Foi assim que conheceu a coleção “O Diário de Pilar”, e percebeu que a leitura também era acessível aos estudantes do 3º.

 “A capa do livro me chamou a atenção pelo colorido e, a obra, pela proposta. Achei que seria uma leitura interessante para as crianças”, explicou a educadora, que decidiu entrar em contato com a ilustradora pelas redes sociais e contar do projeto que era desenvolvido. Na ocasião, Joana, que atualmente vive na Califórnia (EUA), respondeu à mensagem e demonstrou interesse no projeto, sugerindo inicialmente  enviar um vídeo de incentivo à leitura. No decorrer das atividades, os alunos recriaram as capas do livros. “Mais tarde, quando enviei os desenhos das crianças, ela propôs realizarmos uma live com a turma”, relatou.

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De acordo com Paula, a iniciativa de entrar em contato com a ilustradora foi mostrar para os próprios alunos que era algo alcançável. “O meu intuito de entrar em contato com ela foi trazer para eles que era real, pois eles têm muito a visão do autor e da ilustradora como uma entidade distante,  inacessíveis para a realidade deles, dado que eu dou aula para uma escola afastada do centro, em uma cidade do interior. Então, para eles é algo muito distante. […] Foi uma forma de aproximar”, acrescentou.

A transmissão aconteceu na manhã da última quarta-feira (08), de forma surpresa para os alunos, que ficaram encantados ao conhecer uma das artistas responsáveis pela obra que estavam estudando. “Era surpresa. Primeiro, para não criar ansiedade nas crianças principalmente porque ela, em específico, mora nos Estados Unidos. Eu sempre leio a biografia dos escritores e ilustradores, então, eles achavam que era algo impossível [o encontro] pela distância […]. Eles ficaram maravilhados. Foi um momento mágico”, detalhou.

Durante a conversa, a ilustradora mostrou objetos, explicou o processo de criação das imagens e contou curiosidades sobre o livro. A experiência despertou nos alunos um novo olhar sobre a literatura e sobre o trabalho artístico por trás de cada página.  “Eles ficaram maravilhados. Ficaram meio incrédulos. Mas ficaram encantados com o processo de criação. Eles pensavam que fosse mais fácil criar imagens, as ilustrações. E foi um processo muito rico culturalmente, porque ela foi trazendo elementos, explicando cada detalhe do livro e eles foram entendendo como se cria um livro, como se desenha, como surgem as ideias. Eu acredito que ampliou esse imaginário deles de como os livros são criados”, avaliou.

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Para a professora, o apoio da equipe de educação foi fundamental para que o momento acontecesse. “Gostaria de agradecer a Ana minha estagiária e parceira que ajuda com as crianças todos os dias, aos gestores Ednaldo Saran, Irene Motta Derney, Tallita Lima e Eliane Brasil. Agradeço também  a presença da Vilma e da Fran, que estiveram em sala representando a Secretaria de Educação e, claro, a ilustradora Joana Penna, por ter reservado esse espaço para esse encontro com os alunos”, finalizou.

Fonte: Assessoria da Prefeitura
Autor: Karoline Kuhn

Fonte: Prefeitura de Sinop – MT

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