CUIABÁ
Search
Close this search box.

DR. FÁBIO ARGENTA

Dengue

Publicado em

DR. FÁBIO ARGENTA

Casos de dengue crescem 15,8% em 2023, têm um aumento de 170% nestas 3 primeiras semanas de 2024 em comparação ao mesmo período de 2023 e SUS investe na prevenção com vacina já disponibilizada na saúde privada

 

SUS irá imunizar crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos com o imunizante Qdenga, disponível na rede privada desde julho de 2023.

Esta faixa etária concentra o maior número de hospitalização por Dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina ainda não foi liberada pela Anvisa.

A previsão é que as primeiras doses sejam aplicadas em fevereiro.

Em um cenário de crescente preocupação com a saúde pública, o Brasil incluiu em seu calendário a vacina contra a dengue, sendo o primeiro país a fornecer gratuitamente o imunizante Qdenga, que já estava disponível desde julho do ano passado na saúde privada. O país enfrentou um aumento alarmante de 15,8% nos casos em 2023. Este aumento expressivo lança luz sobre os desafios enfrentados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para controlar a disseminação da doença.

O imunizante Qdenga já está disponível na saúde privada desde julho do ano passado para pessoas de 4 a 60 anos de idade, independentemente da exposição anterior à doença e sem necessidade de teste pré-vacinação. Dra. Rosane Orth Argenta, CEO da Saúde Livre Vacinas e Conselheira da ABCVAC destaca o importante papel das redes privadas nesse cenário de escassez.

Leia Também:  O Bom e o Mau Colesterol

“É uma vitória de todos os brasileiros a incorporação desta vacina no calendário anual do SUS. Mas é importante ressaltar, que devido a escassez de doses, as pessoas de grupo de risco também podem ter acesso ao imunizante através das redes privadas”, explica Rosane.

A colaboração entre a saúde pública e a privada surge como uma estratégia para superar esse obstáculo. As clínicas privadas, com sua capacidade ágil de adaptação, oferecem uma alternativa crucial para vacinar grupos de risco de maneira eficiente. Essa parceria não apenas alivia a pressão sobre o sistema público de saúde, mas também garante que a imunização alcance populações mais vulneráveis.

 

Dra. Rosane Argenta também chama atenção para a época de chuvas, período associado ao aumento dos casos de dengue. “A temporada de chuvas cria ambientes propícios para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor transmissor da doença, tornando essencial uma ação preventiva e eficaz, desde cuidados básicos eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, até a vacinação, diminuindo novos casos e, sobretudo a gravidade da doença, com consequente diminuição de internação hospitalar”.

Leia Também:  NOVO MECANISMO DE COMBATE AO COLESTEROL, NOVOS TEMPOS PARA O CORAÇÃO

Segundo Dr. Fábio Argenta, Ex-Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia MT, a vacina consiste de 2 doses, com intervalo de três meses entre elas, via subcutânea, apresentando redução de casos mais graves e hospitalizações em mais de 90% dos indivíduos imunizados. Na maioria das situações clínicas, a vacinação é identificada como ação de prevenção primária. Porém, neste caso, quando é transposta aos cardiopatas, idosos e portadores de comorbidades (imunossuprimidos) geralmente se trata de prevenção secundária para descompensações  que agravam as doenças pré-existentes.

 

De acordo com a OMS, o país tem o maior número de casos da doença no mundo, respondendo por metade do total global. Autoridades de saúde já alertaram para uma epidemia da doença no Brasil em 2024. Por isso, é fundamental manter a adoção de medidas preventivas e persistir no combate à proliferação do mosquito transmissor, e agora contar com o mais novo aliado, a vacinação.

Dra. Rosane Orth Argenta, CEO da Saúde Livre Vacinas e Conselheira da ABCVAC (Associação Brasileira de Clínicas de Vacinação)

Dr. Fábio Argenta, Membro Titular da Comissão Eleitoral e de Ética Profissional da Sociedade Brasileira de Cardiologia (CELEP)

 

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

DR. FÁBIO ARGENTA

Cerca de 20 milhões de pessoas sofrem com arritmia cardíaca no Brasil

Publicados

em

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  ESTEATOSE HEPÁTICA
Continue lendo

CIDADES

POLÍTICA

MULHER

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA