SAÚDE
Síndrome de Burnout: Quando o Trabalho Adoece a Mente
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Síndrome de Burnout: Quando o Trabalho Adoece a Mente
A síndrome de burnout, um estado de exaustão física, emocional e mental causado pelo desgaste crônico no ambiente de trabalho, está se tornando cada vez mais comum, principalmente pela hipervalorização do trabalho e privação de descansos, lazer, hobbies… Embora seja frequentemente associada a profissionais em áreas de alto estresse, como saúde e educação, ela pode afetar qualquer pessoa que experimente uma carga excessiva de demandas e responsabilidades.
É importante reconhecer os sinais de burnout em si mesmo. Alguns indicadores comuns incluem:
Fadiga e exaustão constante.
Irritabilidade e alterações de humor frequentes.
Dificuldade em manter o foco e a concentração.
Isolamento social e perda de interesse em atividades anteriormente apreciadas.
Queda no desempenho profissional.
Distúrbios do sono e do apetite.
Dor de cabeça.
Pensamentos negativos.
Sentimento de desesperança.
A boa notícia é que o tratamento com a Terapia Cognitivo-Comportamental tem sido muito eficaz e pode desempenhar um papel vital na recuperação. Se você se identifica com esses sintomas o primeiro passo é procurar pela ajuda de um profissional na área da saúde mental. A prevenção e o tratamento adequados podem ajudar a restaurar o equilíbrio e a qualidade de vida. E não esqueçam de que trabalho é muito importante, mas as pausas para descanso, lazer e hobbies são essenciais para manter uma boa qualidade de vida em qualquer área das nossas vidas.
Kamila Moraes Penteado
Psicóloga especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental
@psicologakamilamoraes
(65) 99287-8629
Atendimento presencial e on-line

SAÚDE
SUS oferece nova vacina a gestantes contra vírus respiratório

O Sistema Único de Saúde vai oferecer para as gestantes uma nova vacina capaz de proteger os bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR). A inclusão do imunizante Abrysvo foi aprovada nesta quinta-feira (13) pela Comissão de Incorporação de Tecnologias no SUS – Conitec.
Cabe ao Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, planejar a forma e o calendário de vacinação.
O vírus sincicial respiratório é o maior causador da bronquiolite, inflamação dos bronquíolos, que são finas ramificações que levam o oxigênio até os alvéolos dos pulmões. A doença se manifesta de forma grave principalmente em crianças de até dois anos, e também em idosos, causando dificuldade respiratória e podendo levar à morte.
De acordo com dados do último boletim Infogripe, da Fiocruz, neste ano foram registrados 370 casos confirmados de Síndrome Respiratória Aguda Grave e oito mortes. A transmissão do vírus é maior no inverno, quando há grande aumento de casos e óbitos, a maioria em bebês.
Os testes feitos pela fabricante Pfizer com cerca de 7 mil gestantes demonstraram 82,4% de eficácia da vacina na prevenção de casos graves em bebês de até três meses, e de 70% até os seis meses de idade. A vacinação durante a gestação faz com que a mãe produza anticorpos que são transmitidos ao feto, propiciando que ele já nasça com a proteção.
A Abrysvo foi aprovada para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária no ano passado, e já está sendo oferecida pela rede particular de saúde. A indicação da Pfizer é de uma dose por gestação, administrada entre as 24 e as 36 semanas de gravidez. A vacina também pode ser tomada por idosos, mas este público não foi contemplado na decisão da comissão.
A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações Mônica Levi acredita que a nova vacina trará muitos impactos positivos à saúde infantil.
“Vai diminuir a necessidade de consultas em emergência, de internação, de UTI, de intubação e também o número de mortes. Há também o impacto de longo prazo. Após a primeira infecção pelo VSR, a criança pode ter chiados por algum tempo na sua vida, desencadeado por diversos fatores, principalmente infecção viral. Algumas crianças se tornam asmáticas e outras têm vários episódios de bronquioespasmo, desencadeados pelas alterações que o VSR causa na árvore brônquica.”
A Conitec também aprovou a incorporação de outra tecnologia, voltada para os bebês prematuros, o anticorpo monoclonal nirsevimabe. Diferente das vacinas, o medicamento não estimula a produção natural de anticorpos, mas se constituí em defensor já pronto para evitar a disseminação de um agente infeccioso específico. Por isso, é aplicados apenas em pessoas com sistema imunológico vulnerável, como os bebês prematuros.
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