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Marcelo Porto Carrero

BOICOTE

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Marcelo Porto Carrero

Já que não podemos fazer o que queremos, também não vamos fazer o que querem que façamos, portanto, vamos nos ajustar à realidade e boicotar quem apoiou e apoia esse governo. Afinal, é o que ainda nos resta de livre arbítrio.

Assim, considerando a evolução dos acontecimentos, precisamos nos adaptar à situação do nosso jeito, ou seja, do jeito conservador, religioso, moral e legal ao não seguir, não aplaudir, não comprar, não consumir, não ler, não assistir, não frequentar e outros tantos nãos a serem utilizados na luta contundente da qual podemos e devemos participar contra os que novamente estão pretendendo se estabelecer em nosso país através de uma ditadura assumidamente comunista.

Participar das iniciativas de reação aos lacradores, sejam eles de ocasião ou de fato (os ideológicos) é um procedimento que faz sentido frente à indignação que se vê presente em todas as localidades e ambientes de um país, que de acordo com a justiça eleitora elegeu o atual governo para a gestão dos recursos sociais e econômicos de nosso país visando seu desenvolvimento, o que, convenhamos, não está acontecendo.

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Se alguém ainda tem dúvidas, basta olhar as atividades dos quase 40 ministérios, mais as das côrtes de justiça e do congresso nacional, todos em letras minúsculas, porque minúsculos o são, ao apoiarem majoritariamente o que o presidente (também minúsculo) está fazendo com o Brasil.

Outra coisa, não vejam nas enganosas mudanças de posturas dos meios de comunicação que ajudaram a eleger o atual mandatário um reconhecimento de erro. Não, eles jamais farão isso, porque seria como sentarem na “caca” que produziram e isso os destruiria. Além disso, seus controladores internos e externos não permitiriam, vez que o retorno dos investimentos de risco feitos durante os últimos 4 anos na volta de um passado indigesto passaria a correr riscos inaceitáveis.

Dadas as circunstâncias, precisamos agir de maneira firme através dessa que é uma das últimas estratégias que nos restam para desestabilizar aqueles que apoiaram o que fizeram conosco. Vamos ao boicote.

 

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Marcelo Porto Carrero

Não aceito, nem permito

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O que devemos fazer quando alguém tentar nos dizer o que é certo ou errado, possível ou impossível, não tendo autoridade moral para tanto?

Aceitar ou permitir? Não, não há como aceitar nem permitir se nem Deus nem Jesus, seu dileto filho, deu autorização para em seus nomes mudarem o sentido do que Um disse e o Outro confirmou.

Em verdade, Deus, sendo onipresente, está permanentemente junto a nós e não será um indivíduo, mesmo tendo sido ungido como seu representante terreno, que vai me mostrar outra forma de fazer, aceitar ou aderir.

Esse tipo de entendimento deve permanecer em cada um de nós como sempre esteve, mesmo que tentem impor novas versões de seus ensinamentos, razão pela qual devemos conserva-los conforme nos foi ensinado, mesmo que nos impeçam de externaliza-los.

São sentimentos próprios, de nossa intimidade, de nossa compreensão, vindos do coração, da ancestralidade e assim devem permanecer.

Foi Deus quem nos deu vontade própria, portanto, livre arbítrio. Afrontar essa graça divina é atitude própria dos indivíduos terrenos, que tentam manipular nossa religiosidade, nossa fé, nossa esperança e nosso futuro.

Nossa consciência, uma vez esclarecida, tem discernimento suficiente para mostrar o que fazer e como entender as diferenças entre o bem e o mal.

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Como pode alguém querer dizer o que é certo errado, o que antes não era permitido por Deus e agora é? Como assim?

Pode uma pessoa em seu nome mudar as leis divinas, aprovar o que nunca foi aprovado, o que não era direito e o que era errado?

A sabedoria divina não muda com o tempo, o que muda com o tempo são os homens. E são eles, os homens, seres fracos, portanto, falíveis e sugestionáveis, que agora estão a querer dizer o que é permitido, propor a evolução dos costumes cristãos, do comportamento conservador e da crença.

O que Jesus nos disse permanece dito. Isso está certo, registrado e consolidado. Não é assunto a ser sequer discutido, quanto mais revisto.

Nada do que faz parte de seus ensinamentos tem outros objetivos que não aqueles que ele pregou.

Ninguém está autorizado a reinterpretar suas palavras ou dar outros sentidos a elas para atender demandas de outras origens, principalmente daquela com objetivos políticos em seu âmago.

Agora, como desde sua trajetória após Pedro, a pedra sobre a qual erigiram a igreja que hoje Francisco gerencia, a instituição age como um banco, uma sociedade anônima, tal qual outras tantas, mas não consegue crescer na fé como é sua missão primordial, porque optou por evoluir seguindo demandas políticas em detrimento das sociais.

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Este foi e continua a ser seu maior erro. Agindo assim, deu espaço a outros movimentos cristãos, que ao contrário do que passou a fazer, mantiveram-se fieis aos termos originais da pregação de Cristo, à história sagrada, à proposta de Deus através de seu filho, o cordeiro que veio para nos salvar.

Com isso, também abriu espaço a aventureiros e exploradores dessa mesma fé, multiplicando assim seus percalços.

O que é possível fazer para que a igreja católica entenda sua verdadeira missão e volte a ser o que era, função que quem está a se expressar em seu nome não cumpre, porque seu falso engajamento é político e ideológico.

Como pode a igreja ter lado? A religião de Nosso Senhor, aquela pela qual Jesus pregou e morreu, nunca teve nem deve ter lado.

A Cesar, o que é de Cesar! Lembra?

Jesus mostrou o único caminho, essa pessoa que está sentada em seu trono propõe um desvio que devemos evitar, pois percorre-lo é seguir direto ao abismo do socialismo ditatorial.

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