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DISLIPIDEMIAS, O BOM E O MAU COLESTEROL...

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Dos pontos de vista fisiológico e clínico, os lípides biologicamente mais relevantes são os fosfolípides, o colesterol, os triglicerídeos e os ácidos graxos. Os fosfolípides formam a estrutura básica das membranas celulares. O colesterol é precursor dos hormônios esteroidais, dos ácidos biliares e da vitamina D. Os triglicérides são formados a partir de três ácidos graxos ligados a uma molécula de glicerol e constituem uma das formas de armazenamento energético mais  importantes do organismo, depositados nos tecidos adiposo e muscular.

O excesso de colesterol e triglicérides é prejudicial e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Em nosso sangue existem dois tipos de colesterol:

* LDL Colesterol: conhecido como “mau colesterol”, ele pode se depositar nas artérias e provocar o seu entupimento;

* HDL Colesterol: conhecido com “bom colesterol”, retira o excesso de colesterol para fora das artérias, impedindo o seu depósito e diminuindo a formação da placa de gordura.

A avaliação do Colesterol Total, com a finalidade de mensurar o risco cardiovascular é recomendada pelos programas de rastreamento populacional, porém para avaliação adequada deste risco, são imperativas as análises do HDL Colesterol e do LDL Colesterol.

A coleta de sangue deverá ser realizada após jejum de 12 horas para determinação do perfil lipídico (colesterol total e frações + triglicérides). Além disso, devem-se evitar ingestão de álcool e atividade física vigorosa nas 72 e 24 horas que antecedem a coleta de sangue, respectivamente.

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FATORES DE RISCO

Muitos fatores podem contribuir para o aumento do colesterol, como tendências genéticas ou hereditárias, obesidade e atividade física reduzida. No entanto, um dos fatores mais comuns é a dieta.

A gordura saturada é um tipo de gordura que, quando ingerida, aumenta a quantidade do mau colesterol no organismo. Está presente, principalmente, em alimentos de origem animal. A carne vermelha, mesmo quando aparentemente “magra”, possui moléculas de colesterol entre as suas fibras e deve ser evitada. As margarinas light ou diet devem ser as escolhidas em substituição à manteiga.

As gorduras insaturadas estão presentes, principalmente, em alimentos de origem vegetal. Elas são essenciais ao organismo, mas o corpo humano não tem condição de produzi-las, sendo necessário consumi-las na alimentação. A substituição de gorduras saturadas por insaturadas na dieta, auxilia na redução  do mau colesterol no sangue.

 

SINTOMAS DO COLESTEROL

O colesterol alto não apresenta sintomas, por isso, quem tem obesidade, possui história de morte na família por infarto, é sedentário e/ou alimenta-se com ingestão exagerada de gorduras saturadas tem mais chances de ter colesterol alto. A aterosclerose (doença do colesterol nas artérias) não produz qualquer tipo de sintoma até que ocorra a obstrução de uma ou mais artérias.

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PREVENÇÃO

Além de uma alimentação equilibrada, há outras maneiras de evitar o aumento do colesterol e, até mesmo, diminuí-lo:

  • Fazer exercícios físicos: a atividade física pode ajuda-lo a emagrecer e a diminuir as tensões.
  • Não fumar: o cigarro é um fator de risco para doença coronária.
  • Reduzir a ingestão de bebidas alcoólicas;
  • Evitar o estresse: uma vida menos estressada também diminui o risco de infarto. Procure transformar as suas atividades diárias em algo que lhe dê satisfação;
  • Fazer uma dieta com baixos níveis de gordura e colesterol: seja rigoroso no controle da alimentação.

 

Os cuidados com a alimentação devem ser redobrados por pessoas com diabetes, pois estas apresentam riscos de manifestações da aterosclerose de três a quatro vezes maior que as pessoas não diabéticas.

 

Valores referenciais do perfil lipídico para adultos maiores de 20 anos:

Dr. Fábio Argenta / CRM MT 4194

Especialista em Cardiologia – RQE 2859

Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia MT

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Eficiência em gestão fiscal mato-grossense: Matupá está entre as 10 melhores cidades na classificação fiscal, enquanto Peixoto de Azevedo está entre as piores

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Foi divulgada a lista dos municípios mato-grossenses conforme a classificação fiscal. Mais de 10 municípios atingiram a classificação “excelente”, conforme dados do Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), com base no ano de 2022. A lista é anual, elaborada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro.

A pontuação é variável entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo de 1, melhor é a gestão fiscal do município. Além disso, recebem classificações pelos níveis de excelência, boa gestão, dificuldade e crítica.

Das dez cidades mato-grossenses, nove alcançaram a nota 1, sendo que ocuparam o topo da lista estadual e nacional. Entre as dez cidades, a única que não obteve nota 1 foi Matupá, com a classificação em 53º lugar na lista nacional, com a nota de 0,9970 ponto.

O índice para cálculo da nota leva em consideração os indicadores “gasto com pessoal”, “autonomia”, “liquidez” e “investimentos”. Nesse cenário, os dez piores municípios mato-grossenses tiveram nota inferir a 0,6, entrando na classificação de “dificuldade”.

Cuiabá é uma das cidades com o pior índice, encontrando-se em dificuldade. Em cenário nacional, integra a segunda pior capital brasileira, ficando atrás apenas de Campo Grande (MS).

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O pior município foi Vila Bela da Santíssima Trindade, com a nota de 0,5218.

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