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JAC lança E-JV5.5, van elétrica que tem mais de 300 km de autonomia
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A gama elétrica da JAC ganha mais um novo membro, para servir ao trabalho. Acompanhamos o lançamento do novo E-JV5.5 e pudemos conferir as primeiras impressões. Apesar de mais caro (R$ 314.900) do que os concorrentes a combustão — muitos deles, das marcas que compõem o grupo Stellantis — notamos atributos diferenciados também.
O interior e a motorização elétrica são os dois principais aspectos. Ao contrário de outras vans — que, por natureza, têm proposta utilitária — o novo JAC traz bancos com boa ergonomia e acabamento, além de painel com três tonalidades, bem como diferentes texturas e linhas. Isso sem falar da conectividade, que se assemelha aos carros de passeio da marca.
Entre os equipamentos, encontramos central multimídia de 10,25 polegadas (com conectividade MirrorLink e pacote Google), câmera de ré, airbags, ar-condicionado, acabamento de black piano no console, volante de três raios com comandos, além de computador de bordo digital e descanso de braço individual para os assentos.
Quando migramos para as especificações técnicas, tem capacidade de carga para 805 kg e capacidade para 5,5 metros cúbicos de carga (5500 litros), conta com motor de 204 cv com torque de 30 kgfm.
O modelo ainda conta com uma bateria de 50 kWh, que confere uma autonomia de até 300 km com uma carga. Segundo a fabricante, em uma carga lenta é possível carregá-la por completo em 6h40 minutos, já numa carga rápida este tempo cai para 1 hora.
Interessante é conduzir um modelo elétrico dessa categoria. Normalmente, os demais são equipados com motor turbodiesel e são “recheados” de torque. Quando o turbo sai da zona de lag, a resposta do acelerador vem de uma vez. Como JAC, elétrico, isso não acontece. A progressividade é seu ponto positivo. Mesmo carregado, se comporta como um “grande carrinho de golf”.
Os bancos também são aconchegantes, algo que não ocorre com alguns modeos do segmento. A multimídia também é uma qualidade a parte. Percebemos que, eventualmente, a interface dá uma “titubeada” quando a operamos, mas nada que afete o manuseio.
Segundo o próprio representante e presidente da JAC no Brasil , Sérgio Habib, o empresário ou o profissional pessoa física que pensar em adquirí-la, já pode considerar um “número mágico” para concluir se vale a pena pagar mais pela JAC do que o que se cobra pelas suas rivais.
Ao comparar os gastos com consumo de combustível (das demais), ante o de energia da van chinesa, passa a compensar o gasto adicional da aquisição do veículo se, e somente se, a pessoa rodar mais de 160 km na cidade. Isso quando a empresa não é “amarrada” com o cumprimento de metas ambientais, que as obriguem escolher o carro elétrico a qualquer custo.
Ficha Técnica
Preço: a partir de R$ 314.900
Motor: elétrico
Potência e torque: 204 cv e 30 kgfm, instantâneos
Transmissão: Automática (frente + ré)
Suspensão: Independente, McPherson (dianteira) / Feixe de molas (traseira)
Freios: Discos
Pneus: 195/70 R15LT
Dimensões: 5,12 m (comprimento) / 1,90 m (largura) / 1,77 m (altura), 3,08 m (entre-eixos)
Autonomia: 300 km
Porta-malas: 5500 litros
0 a 100 km/h: Não declarado
Velocidade máxima: 150 km/h
Fonte: IG CARROS
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Com o aumento da gasolina e do diesel, especialista alerta como identificar postos com ofertas suspeitas
Gasolina adulterada pode danificar a mecânica dos automóveis e acarretar prejuízos para o proprietário
Na última semana, a Petrobras anunciou o reajuste nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras, sendo o adicional de R$ 0,41 na gasolina e de R$ 0,78 no diesel. O aumento já está em vigor e poderá afetar o bolso dos motoristas, nos próximos dias.
Com a alteração, os postos passam a pagar para a Petrobras R$ 2,93 por litro de gasolina e R$ 3,80 pelo diesel. Até chegar ao consumidor final, o preço ainda é ajustado com tributações federais e estaduais, custo de aquisição e mistura de biocombustíveis obrigatórios pelas distribuidoras, além de custos dos revendedores.
A alta dos preços prejudica o consumidor, mas também pode danificar a mecânica do carro, caso o motorista opte por alternativas mais baratas. A gasolina pode ser adulterada de várias formas, sendo a mais comum a adição de álcool fora da quantidade especificada.
O consumidor que abastece seu veículo com o combustível adulterado está sujeito a diversos problemas que vão desde o rendimento do motor até a fundição, como aponta o engenheiro mecânico e professor do curso de Engenharia da Unic Beira Rio, Robinson Kazy Som. “O motorista precisa estar atento e algumas dicas são valiosas, como: abastecer, sempre que possível, no mesmo posto; exigir nota fiscal e guardar esses cupons; evitar postos sem bandeira/marca; atenção aos valores muito abaixo do mercado”, alerta.
O que parece barato, pode sair caro. Além do funcionamento do motor, o sistema de injeção eletrônica pode ser corroído pelos solventes e peças podem ficar ressecadas. Se o automóvel apresentar falhas ao longo do tempo, dificuldades para ligar ou ficar “engasgando”, podem ser sinais de que o combustível utilizado estava adulterado. Os bicos injetores e velas de ignição também são bastante prejudicados, uma vez que estão em contato direto com o combustível. O motor fica mais fraco, não atingindo o potencial total do carro e, desta forma, quanto mais o motorista acelera, mais combustível gasta.
Ainda que o veículo não apresente problemas é importante avaliar a necessidade de manutenção, de acordo com as recomendações dadas pelo fabricante, no manual do automóvel.
A ANP (Agência Nacional do Petróleo) é quem fiscaliza os postos de combustível no território nacional. Durante a ação, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, adequação dos equipamentos e instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, documentações de outorga da empresa e relativas às movimentações dos combustíveis. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. Ao identificar irregularidades, o motorista pode realizar a denúncias por meio do site da ANP ou pelo telefone 0800-970-0267 (ligação gratuita).
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