POLÍTICA
Comissão de Direitos Humanos vota mais de 160 projetos
POLÍTICA

Nesta terça-feira (14), aconteceu a quarta reunião ordinária da Comissão de Direitos Humanos, Defesa dos Direitos da Mulher, Amparo à Criança, ao Adolescente, ao Idoso e a Pessoa com Deficiência, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Os deputados analisaram e votaram 41 Projetos de Leis e 128 projetos de Resolução.
Um dos projetos que entrou na pauta e teve voto favorável foi o PL 537/2023, de autoria do deputado Valdir Barranco (PT), que dispõe sobre a obrigatoriedade de utilização de material publicitário nos veículos de transporte escolar com intuito de combater a pedofilia e a prática do abuso e exploração sexual de criança e adolescente.
Conforme a justificativa do projeto, dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome apontam que o Brasil ocupa os primeiros lugares no ranking internacional com mais casos de pedofilia e exploração sexual de crianças e adolescentes, com cerda de 500 mil casos anuais. Um retrato cruel traduzido em números: 70% das vítimas de estupro no Brasil são crianças e adolescentes. A maioria possui entre 7 e 14 anos.
“É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual”, alertou Barranco.
“A proposta busca utilizar o transporte escolar como um dos principais agentes de divulgação do combate aos crimes de pedofilia e de exploração de crianças e adolescentes. O acesso direto à mensagem contra os crimes irá conscientizar, preparar e ensinar crianças e adolescentes a reagir e a se defender, tomando providências contra-ataques abusivos”, destaca o deputado.
Outro projeto votado foi o de nº 12/2023, de autoria do deputado Eduardo Botelho (União) que institui o banco de dados de reconhecimento facial e digital de crianças e adolescentes desaparecidos em Mato Grosso. Os deputados aprovaram a propositura que agora vai a plenário para primeira votação.
De acordo com a justificativa do projeto, o reconhecimento será por meio do cadastro realizado quando da confecção da carteira de identidade ou segunda via do documento. Em até 24 horas, após a comunicação formal do desaparecimento da criança ou adolescente, as informações serão repassadas ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP).
O projeto permite que seja potencializado o Sistema de Vídeomonitoramento Eletrônico do estado, com tecnologia já desenvolvida no país e também utilizada em outros estados para impedir o desaparecimento de crianças e jovens que na maioria das vezes, são vítimas do tráfico ou de organizações criminosas envolvidas com exploração sexual.
Dados –No ano passado, de acordo com informações da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso, o Sistema de videomonitoramento em Mato Grosso foi ampliado em 55% em todo Estado, especialmente, nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande.
Ao todo foram inseridas 59 novas câmeras, totalizando 161 unidades. As câmeras estão instaladas em pontos estratégicos da região central e nos bairros, a exemplo da região do Jardim Itália, Boa Esperança, Santa Marta, Carmindo de Campos, Distrito Industrial, Ribeirão do Lipa e São João Del Rey.
Entretanto, havendo a necessidade de desenvolvimento do Programa com tecnologia ainda não existente em Mato Grosso, este poderá ser bancado com recursos do Fundo Especial do Sistema Único de Segurança Pública – FESUSP/MT, instituído pela Lei nº 10.988/2019.
Os números ainda apontam que aproximadamente 380 pessoas estão desaparecidas no Estado. Já para os dados de crianças desaparecidas de até 11 anos são 31 registros.
Outro projeto aprovado foi o PL número 330/2025, de autoria do deputado Wilson Santos (PSD). A proporição dispõe sobre a liberação de entrada de animais em instituições em longa permanência para idosos (ILPI), Lar de Idosos e demais entidades de promoção da dignidade da pessoa idosa.
A interação diária com um animal pode fazer uma grande diferença na vida de um idoso. Os animais de estimação impactam diretamente na saúde mental e emocional dos idosos, melhorando o bem-estar, o convívio social e a qualidade de vida.
Fonte: ALMT – MT

POLÍTICA
CCJR aprova projeto para incentivo à energia solar em moradias populares

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) analisou 27 matérias durante reunião ordinária realizada na tarde desta terça-feira (14). Entre as 18 propostas aprovadas, está o Projeto de Lei (PL) nº 965/2025, com objetivo de traçar diretrizes para implementação de programa de incentivo à energia solar em moradias populares.
De autoria do deputado Júlio Campos (União), o texto prevê criação de linhas de crédito, entre outras medidas para fomentar o uso desse tipo de energia limpa. O presidente da CCJR, Eduardo Botelho (União), comentou a iniciativa. “Energia representa um peso muito grande no orçamento familiar. Em Mato Grosso representa mais ainda, porque nós temos uma das energias mais caras do país. E nós temos aqui o sol sobrando. Então, o projeto ajuda muito as famílias de baixa renda a terem um financiamento subsidiado, um auxílio para que possam implantar a energia solar e ter uma diminuição nesse custo. É um projeto de relevância e alcance social muito grande”, elogiou.
Botelho ainda afirmou que a Assembleia tem trabalhado em busca da diminuição do custo de energia no estado. A qualidade do serviço tem sido discutida em audiências públicas e também há uma comissão especial voltada para o tema. “Nós vamos ter uma audiência pública em Rondonópolis, depois nós vamos para a região de Sinop. Nós temos a vinda do diretor da Aneel [agência reguladora] já programada também. Temos várias reuniões agendadas para nós elaborarmos uma proposta de mudança no contrato [de concessão], a ser entregue tanto para a Aneel como para o Ministério de Minas e Energia, porque na verdade quem coordena o contrato é o ministério”, disse.
Também receberam parecer favorável do colegiado propostas para ampliar a conscientização sobre a violência de gênero contra as mulheres (Projeto de Resolução nº 119/2025 e Projeto de Lei nº 522/2025). Ainda se destaca a aprovação do Projeto de Lei nº 750/2024, que visa criar um sistema de monitoramento e avaliação das políticas de inclusão nas escolas estaduais. Nove matérias receberam parecer contrário.
Sobre a tramitação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, o deputado Eduardo Botelho adiantou que há um calendário em elaboração. As datas serão analisadas pelo presidente da ALMT, deputado Max Russi (PSB). “A partir do dia 4 de novembro nós teremos a primeira audiência pública da CCJR”, estimou.
Fonte: ALMT – MT
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