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Abilio recebe faixa de prefeito e reforça compromisso popular: “vou trabalhar para não ter erros”

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O arquiteto Abilio Brunini (PL) recebeu nesta quarta-feira (1º) a faixa de prefeito de Cuiabá, mandato do qual será exercido nos próximos quatro anos após ser eleito em outubro de 2024, em uma disputa de dois turnos, com 171.324 mil votos. Também foi está oficialmente empossada a vice-prefeita, Coronel Vânia Garcia (Novo) e os secretários municipais (confira a lista abaixo).

A solenidade de transmissão do mandato ocorreu no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros.

Em seu primeiro discurso, Abilio enfatizou seu compromisso em manter Cuiabá numa linha crescente de avanço social, com investimentos pautados pela responsabilidade fiscal, ou seja, sem gastar mais do que arrecadar, e focada em soluções.

“Primeiro de tudo, tenho que agradecer a Deus. Não estaria aqui sem Deus me capacitar. Neste momento a prioridade é o pagamento da folha salarial dos servidores que estão em atraso, pagar as dívidas com medicamentos, profissionais da saúde e fazer a qualifade do serviço público crescer”, declarou.

Abilio ainda reforçou seu compromisso com a transparência e respeito ao direito dos cidadãos em fiscalizar e cobrar ações eficientes do poder público.

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“O poder não é meu. O dinheiro é do povo que foi raptado nos últimos anos. Quando se esconde a informação é a corrupção que prevalece. Teremos um mandado com muitas dificuldades. Por isso, quero pedir a cada um de vocês: nos fiscalize. Que sejam cobradores e críticos quando necessários. Se o serviço público não está bom, o povo tem o direito de cobrar”, enfatizou.

Confira lista de secretários empossados:

Marcelo Bussiki – (Fazenda e Gestão)

Planejamento (Nivaldo de Almeida Carvalho Júnior)

William Campos (Chefia de gabinete e secretário interino de Habitação)

Comunicação (Ana Karla Costa)

Planejamento Urbano (José Afonso Botura Portocarrero)
Juliana Chiquito Palhares – (Fiscalização e Ordem Pública)

Fernando Medeiros (Turismo)
Reginaldo Teixeira (Serviços Urbanos)

Tenente-coronel Hadassah Suzannah (Secretaria da Mulher)

Assistência Social (Coronel Vânia Garcia Rosa)
Cultura (Johnny Everson)
Saúde (Lúcia Helena Barboza Sampaio)

Secretaria Adjunta de Proteção e Defesa Civil (Coronel do Corpo de Bombeiros Alessandro Borges Ferreira)
Tecnologia e Inovação (Fellipe Côrrea)
Esportes e Lazer (Jefferson Neves)

Inclusão e Acessibilidade (Andrico Xavier)

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Mobilidade Urbana (Regivânia Alves Venâncio)

Secretaria Adjunta de Agricultura (Vicente Falcão)

Governo (Ananias Filho)

Educação (Solange Dias)
Procuradoria Geral do Município (Luiz Antônio Júnior)

Segurança Pública – (Francyanne Siqueira Chaves Lacerda)

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Cuiabá tem previsão de déficit de R$ 364 milhões para 2026

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A Prefeitura de Cuiabá projeta encerrar o ano de 2026 com um déficit fiscal orçamentário de R$ 364 milhões. O resultado, no entanto, não é fruto da atual administração, mas sim consequência de decisões equivocadas e práticas fiscais inadequadas adotadas pela gestão anterior, que comprometeram as finanças do município e continuarão impactando os próximos anos. Os dados constam na Lei Orçamentária Anual (LOA), encaminhada nesta terça-feira (30) à Câmara Municipal e debatida em duas audiências públicas realizadas em setembro.

Entre os principais exemplos dessa situação está o custeio da gratuidade do transporte coletivo. Em 2024, o orçamento aprovado reservava apenas R$ 100 milhões para subsidiar a Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (AMTU). Na prática, entretanto, o valor a ser pago até dezembro chega a R$ 210 milhões, mais que o dobro do previsto, em descumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A equipe econômica atual também encontrou, em janeiro deste ano, R$ 472,4 milhões de despesas pagas sem o devido empenho. Ou seja, foram assumidas dívidas com fornecedores sem a garantia de recursos reservados para quitá-las em 2025, um procedimento irregular que sobrecarrega as contas municipais.

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Conforme a LOA, a receita prevista para 2026, somando arrecadação própria e transferências constitucionais, é de R$ 5,3 bilhões. Já as despesas foram fixadas em R$ 5,6 bilhões, resultando no déficit projetado.

O quadro fiscal de Cuiabá já havia sido exposto pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que, em estudo divulgado em setembro, atribuiu nota zero ao município no IFGF Liquidez de 2024, indicando inexistência de caixa suficiente para cobrir compromissos básicos.

O levantamento da atual gestão mostra ainda que, entre 2017 e 2024, as despesas da Prefeitura cresceram 135%, enquanto a arrecadação avançou apenas 115%. Nesse período, foram acumulados déficits financeiros da ordem de R$ 518 milhões — um passivo que não apenas comprometeu o presente, mas que estenderá seus reflexos até 2026.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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