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Miss Universo: Quem é a primeira candidata ‘fora do padrão’
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Com mais de 220 mil seguidores no Instagram, o perfil da representante do Nepal, Jane Garrett, a primeira candidata fora do padrão magro da competição, diz que ela é empreendedora e enfermeira além de apoiadora do movimento body positive.
“Top 20, bebês! Sou grata a todos os meus fãs e pessoas que me apoiaram. Dei o meu melhor e é isso que importa! Tenho muito orgulho de representar a beleza em tamanho real em todo o mundo e quebrar os estereótipos dos concursos de beleza. Estou muito orgulhosa da nova Miss Universo e guardarei para sempre esta época da minha vida que mudou minha vida!”, escreveu em publicação de agradecimento após o concurso.
O Miss Universo 2023 foi marcado pela quebra de padrões do concurso mundial de beleza. Realizado no último sábado (18), o evento contou com a inclusão de duas mulheres casadas entre as participantes e duas mulheres trans. O concurso foi vencido pela nicaraguense Sheynnis Palacios. Mas quem roubou a cena mesmo foi a jovem nepalense de 23 anos por romper o conceito de magreza imposto há 71 edições dos desfiles.
Em entrevista ao canal de YouTube Hey Adam G, Jane comentou a repercussão de seu corpo nas redes sociais. “Não acho que isso seja uma coisa ruim, é uma coisa boa. Nós precisamos de variedade nessa competição e é muito importante mostrar os diferentes tipos de beleza e os diferentes tipos de formatos de corpo”, afirmou.
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Fonte: Mulher

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Violência contra a mulher: 21 Dias de Ativismo não são suficientes


Até o final desse texto, ao menos uma menina ou mulher terá sido estuprada no Brasil. Isso não é sensacionalismo, mas sim, estatística. E das mais alarmantes. Só no primeiro semestre de 2023, foram 34 mil casos registrados de estupro, o que representa um aumento de 15% em comparação com o mesmo período de 2022. E hoje, até o final do dia, aproximadamente quatro mulheres serão mortas em casos de feminicídio — o maior índice desde 2019.
Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e reforçam o inegável: o Brasil tem questões estruturais de ódio às mulheres e às meninas. Misoginia e estruturas machistas permeiam historicamente a nossa formação como país e perpetuam cada vez mais rápido em tempos de hiperconexão, exposição digital acelerada e sentimento de impunidade. A situação se agrava quando falamos das pessoas mais vulneráveis. Mulheres negras representam cerca de 62% dos feminicídios, enquanto as crianças são estupradas principalmente dentro de casa, muitas vezes por seus familiares.
É por tudo isso que iniciativas como os 21 dias de Ativismo são mais que necessárias para conscientizar, mobilizar e, potencialmente, combater todos os tipos de agressões que mulheres e meninas sofrem hora após hora, minuto a minuto. A campanha, que globalmente se chama 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, começou em 1991 com o Instituto de Liderança Global das Mulheres. Atualmente, cerca de 150 países aderem ao movimento com ações nas ruas e nas redes. Por aqui, iniciamos as mobilizações no dia 20 de novembro, como homenagem ao Dia da Consciência Negra, e seguimos até 10 de dezembro, que marca o Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Nós, da Think Olga, somamos aos 21 Dias de Ativismo trazendo mensagens, relatos e ferramentas que podem apoiar as mulheres, o Estado, o setor privado e a sociedade como um todo. Recentemente, por exemplo, mostramos como o medo da violência afeta outras esferas da vida das mulheres.
Em nosso Lab Think Olga Esgotadas, o medo constante de sofrer violência é citado por uma em cada seis entrevistadas como fator de impacto em sua saúde mental. Também trabalhamos com cartilhas de combate ao assédio e à violência e damos visibilidade a espaços de acolhimento e denúncia.
Infelizmente, toda mulher já sofreu, teme sofrer ou conhece alguma outra que já sofreu violência. Andar na rua sozinha de dia e de noite, cortar laços com um parceiro abusivo, ser assediada no transporte público ou ao caminhar em qualquer lugar, não poder deixar sua criança próxima de uma figura masculina… Essas são as realidades que já não podemos tolerar. Esse é o compromisso de mudança que precisamos assumir todos os dias, ativa e profundamente. Porque é sobre mudar uma sociedade cheia de ódio em relação às mulheres. É sobre fortalecer mulheres cheias de traumas. É sobre a vida e a sobrevivência. É sobre vivermos.
Fonte: Mulher
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