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Eleito, Milei reafirma plano de fechar o Banco Central da Argentina

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Javier Milei, presidente eleito da Argentina
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Javier Milei, presidente eleito da Argentina

O presidente eleito da Argentina , Javier Milei , reafirmou nesta segunda-feira (20) – dia seguinte à confirmação do resultado eleitoral – sua intenção de fechar o Banco Central, dolarizar a economia da Argentina e promete conter a inflação (que agora está em cerca de 140% ao ano) num prazo de 18 a 24 meses.

Em sua primeira entrevista como futuro presidente, Milei classificou o fechamento do Banco Central como uma “obrigação moral”, e declarou que a moeda adotada pelo país em seu governo será “aquela escolhida pelos indivíduos”.


Milei, ultraliberal que representa a extrema-direita argentina, também disse que por enquanto deverá manter a taxa de câmbio, sem levantar a limitação ao estoque de dólar dos bancos do país que foi imposta pelo governo do atual presidente, Alberto Fernández, como forma de tentar controlar o saldo da moeda estadunidense.

“Antes de levantar a limitação ao estoque do dólar, é preciso resolver o problema da Leliq (taxa básica de juros). Vamos tentar fazer isso o mais rápido possível, porque se for assim a sombra da hiperinflação estará aqui o tempo todo.”

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Fonte: Internacional

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Milei escolhe juiz que fez parte de grupo nazista para ser procurador

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Javier Milei
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Javier Milei


Nesta sexta-feira (1º), o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, anunciou a nomeação do jurista Rodolfo Barra, de 75 anos, como procurador, decisão que já está gerando controvérsias devido ao histórico polêmico do escolhido, como a integração dele com um grupo neonazista.

A partir de 10 de dezembro, Barra assumirá a posição de Procurador-Geral da Fazenda Nacional, onde se espera que ele forneça assessoria jurídica ao Estado e defenda legalmente as reformas econômicas planejadas por Milei. No entanto, a escolha vem acompanhada de controvérsias relacionadas ao seu passado.

Rodolfo Barra, que já foi juiz do Supremo Tribunal e Ministro da Justiça durante a presidência de Carlos Menem, possui um histórico que inclui sua participação em um grupo neonazista na juventude e seu envolvimento em um ataque a uma sinagoga.

Suas ações nesse contexto foram reveladas pela imprensa, que divulgou fotos dele fazendo a saudação nazista.

Apesar de seu histórico controverso, Barra declarou arrependimento quando suas ações do passado vieram à tona, afirmando: “Se fui nazista, me arrependo.”

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A nomeação de Barra foi rejeitada por organizações como o Fórum Argentino Contra o Antissemitismo e por ativistas políticos de esquerda, que a consideraram uma afronta ao espírito democrático e plural da Argentina.

“Um novo governo não pode iniciar a sua administração acolhendo em suas cadeiras indivíduos que professem antissemitismo ou qualquer forma de expressão de ódio”, declarou o órgão, pedindo que a Justiça não permita que Barra tome posse do cargo.


Após se aposentar do cenário político, Barra dirigiu a Auditoria Geral da Nação durante a presidência de Fernando de la Rúa e concentrou suas atividades no setor privado e acadêmico.

Fonte: Internacional

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