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Burkina Faso: ataques terroristas matam mais de 20 pessoas no país

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Jihadistas de Burkina Faso
Reprodução – 05.07.2022

Jihadistas de Burkina Faso

Um grupo de homens armados fez dois grandes ataques na cidade de Bourasso, na região de Boucle du Mouhoun, em Burkina Fasso, matando ao menos 22 pessoas, informou a organização católica Ajuda à Igreja que Sofre nesta terça-feira (5). Os atos teriam como alvo pessoas cristãs, mas também foram executados fiéis que seguem crenças de matriz africana.

Segundo a instituição, fontes locais chegam a falar em 30 vítimas, mas o governo não confirma. O ataque ocorreu entre a noite do domingo (3) e a madrugada da segunda-feira (4) e as autoridades dizem que se trata de um “ato terrorista”.

Um dos sobreviventes contou à organização que “os terroristas chegaram em motos à cidade por volta das 17h, mas saíram sem fazer nada”.

“Durante a noite eles voltaram e começaram a ameaçar as pessoas que estavam em um cortejo na frente da igreja”, disse. Já um sacerdote local, que atua em uma paróquia próxima, confirmou a versão e disse que “14 pessoas foram assassinadas em frente à igreja”.

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Depois desse primeiro massacre, os agressores se dirigiram para o centro de Bourasso e mataram “quase 20 pessoas”, incluindo cristãos e fiéis que “professam a fé em religiões tradicionais africanas”.

“Estamos aterrorizados. Essas pessoas não tem nada a ver com a política ou com esses grupos terroristas. São atacadas de uma forma que não podem fazer nada para se defender. É um verdadeiro caos”, disse o padre à ONG pedindo para sua identidade não ser revelada por questões de segurança. Ele relatou ainda que também fugiu de um ataque do tipo no último dia 9 de maio.

O domingo era de festa para os cristãos no local porque houve uma celebração especial pela ordenação de dois novos sacerdotes locais e pelos sete anos de serviços de um catequista de Bourasso. Dois irmãos do catequista foram assassinados.

“Aqui, quando nós acordamos, sabemos que estamos vivos, mas não sabemos se ainda vamos estar vivos à noite”, acrescentou o padre, relatando que há cerca de dois anos há ataques constantes contra civis na cidade.

A Ajuda à Igreja que Sofre atua em Burkina Fasso no auxílio à minoria cristã que vive no país – cerca de 1%. Segundo a instituição, os cristãos são constantemente alvos de ataques terroristas de grupos extremistas que querem combater e exterminar grupos religiosos que não sejam islâmicos. Com isso, além dos católicos, muitos praticantes de religiões tradicionais africanas são perseguidos.

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Fonte: IG Mundo

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Professor é acusado de racismo no Uruguai: ‘Não contratamos negros’

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Protesto no Uruguai contra professor que teria proferido fala racista
Reprodução/X/@mediareduy

Protesto no Uruguai contra professor que teria proferido fala racista

Os estudantes do terceiro ano de orientação agrícola na Escola Técnica Superior de Rivera , no Uruguai , denunciaram um dos professores da turma por falas racistas em sala de aula. Eles escreveram uma carta à diretoria da instituição pontuando as declarações problemáticas do professor, que não teve o seu nome revelado.

Segundo os alunos, o docente disse que sua família não contrata pessoas negras, “muito menos os negros brasileiro de origem africana, que são mais preguiçosos ainda. O brasileiro cruza com o gringo, que é trabalhador”. Ele continuou: “O trabalhador deve ser explorado da mesma forma que os pobres e, se não gostar, que o deixem morrer de fome.’

O docente foi acusado de incitação ao ódio, ao preconceito e à violência pela Justiça de Uruguai e está proibido de se aproximar ou se comunicar com os alunos que participaram da denúncia por 120 dias.

De acordo com a imprensa uruguaia, o professor é filho de deputado governista de Rivera, que alega “perseguição”.

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Protesto

Em meio aos desdobramentos do caso, alguns alunos do terceiro ano decidiram fazer uma manifestação. “Fogo nos racistas”, “Não aceitaremos nenhum tipo de discriminação” e “Somos o sonho dos nossos ancestrais” foram algumas das faixas estendidas pelos estudantes.

Apesar disso, a imprensa uruguaia afirma que o protesto foi esvaziado devido ao “medo” dos alunos de sofrer represálias.

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Fonte: Internacional

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