BRASIL
Aborto negado: Ministra da Mulher critica ‘vazamento criminoso’
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A ministra Cristiane Britto, da pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos se pronunciou, na tarde desta quarta-feira (22), sobre o caso da menina de 11 anos que, desde maio — quando tinha 10 anos —, enfrenta dificuldades para conseguir garantir seu direito ao aborto legal, por ser vítima de estupro. Britto participava de uma agenda em Belém (PA) e atendeu a imprensa após o compromisso.
Questionada sobre a situação à qual a garota e a mãe foram expostas, sobretudo durante uma audiência, onde a juíza Joana Ribeiro Zimmer e a promotora Dutra Alberton tentaram exaustivamente faze-las desistirem da interrupção da gestação, ela criticou o vazamento da gravação e do teor do processo, que corre em sigilo, mas não comentou sobre a conduta das profissionais.
— O comentário que eu faço desse caso é que está tudo errado na abordagem, principalmente de alguns segmentos da sociedade, e da imprensa também — disse aos repórteres. — E uma reflexão que eu trago aqui: ninguém está falando da violência que essa criança passou, do estupro. Ninguém está falando que agora a gente precisa parar e pensar onde nós erramos, porque crianças com essa idade no Brasil todo estão sendo vítimas de estupro.
A ministra disse que a pasta irá oferecer apoio à família e, também, ao Conselho Tutelar de Santa Catarina.
“Enquanto Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, a nossa ação agora é saber se o Conselho Tutelar local está precisando de suporte; a preocupação em relação ao que está passando nessa cabeça, cuidar da saúde mental dessa criança, da saúde física dessa criança, dar todo o suporte para ela e para a família. O foco agora é cuidar dela, não expor esta criança. Porque ela está sendo revitimizada a cada vez que uma notícia dessa é veiculada e muitas vezes de forma irresponsável, dependendo da narrativa”.
Cristiane Britto acrescentou ainda que, por não ter acesso aos autos, não comentará sobre o processo, falou em vazamento “criminoso” das imagens da audiência, que foram publicadas pelo portal The Intercept, e, novamente, sem falar sobre a questão do aborto legal ou sobre a atuação de juíza e magistrada, ela reforçou um discurso de combate ao estupro de crianças no país.
“É um caso que está sob sigilo de justiça, foram criminosamente disseminadas informações sobre a audiência. É uma audiência que ocorre sob segredo de justiça. Eu não tenho acesso aos autos, não conheço o processo, então não me sinto à vontade, seria leviano eu fazer algum tipo de comentário sobre o caso juridicamente, mas a mensagem que eu deixo é a seguinte: vamos pensar onde nós erramos e vamos pensar em políticas públicas que eliminem todo o tipo de criança contra as nossas crianças. Chega de estupro contra as nossas crianças no Brasil”.
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MG: suspeito pelo ataque com drone em evento de Lula e Kalil é preso


O agropecuarista Rodrigo Luiz Parreira, apontado pela polícia como o principal suspeito pelo ataque com um drone a apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Alexandre Kalil (PSD), durante evento de pré-campanha, foi preso, em Uberlândia.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF) e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), a prisão aconteceu no último sábado e não tem relação com a ação no ato do ex-presidente. Não foram divulgados mais informações sobre o caso, porque a investigação corre sob sigilo.
O ataque com o drone aconteceu no dia 15 de junho, na Universidade do Triângulo Mineiro (Unitri). Apoiadores do Partido dos Trabalhadores, que aguardavam o encontro entre Lula e Kalil, afirmaram terem sido atingidos por ‘água de esgoto’ lançada por um drone que sobrevoou o local naquela tarde.
O MPF afirma que as investigações sobre o ataque feito aos apoiadores petistas continuam em andamento, mas segue sem nenhuma novidade. O evento oficializou a aliança entre o ex-prefeito de Belo Horizonte e pré-candidato ao governo de Minas Gerais e o petista, pré-candidato à Presidência da República.
No dia do evento, a Polícia Militar deteve em flagrante três homens: Charles Wender Oliveira Souza, Daniel Rodrigues de Oliveira, além de Parreira. Segundo os agentes, o trio não tinha autorização para operar o equipamento e o caso foi encaminhado ao MPF.
Em um vídeo que circula pelas redes sociais, um dos homens diz que o drone, usado em plantações, despejava um veneno sobre os militantes. Outras publicações nas redes sociais afirmavam que o equipamento pulverizava fezes e urina sobre o público.
Três pessoas atingidas afirmaram que iriam pedir uma indenização de R$ 120 mil. A advogada Joana D’arc de Castro, que representava as vítimas, esteve em uma sessão da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no dia 27 de junho, e afirmou que a ação foi planejada e perpetrada.
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Fonte: IG Nacional
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